A digital influencer conta como sobreviver na selva de guerra que é o mundo online
Em sua trajetória pessoal e de experiência como influenciadora digital, Gabô propõe a reflexão quanto ao preconceito muitas vezes exposto pela internet e como é difícil se reconhecer em parte dos artistas, já que muitos obedecem ao padrão exposto pela sociedade. “Como uma lésbica caminhoneira assumida, sofri por me achar diferente e não ter referências, por não ver nada parecido comigo por aí. Vivemos em um país com tanto preconceito e ódio estabelecido na sociedade”, desabafa a artista.
Mas, para a influencer, devemos passar por cima desse preconceito e acreditar em nós mesmo. Hoje, ela quer servir de exemplo para conscientizar a todos que uma mulher homossexual e caminhoneira tem representatividade sim. “Quero suprir essa necessidade e dizer para a sapatão machinho que está do outro lado do país, seja jovem, adulta ou velha, que nós existimos e nós também estamos em todos os lugares, inclusive na internet”, conta.
Como digital influencer, Gabô entende que precisa sempre ter um cuidado especial ao se abordar determinados assuntos pela internet. Qualquer postagem pode afetar muitos e mesmo quando se tem boas intenções, é preciso estar atento a forma como as opiniões são expostas. “Eu gosto de ser transparente com meus fãs. Se eu faço algo e eles me mandam mensagem dizendo ‘Gabô, isso não foi legal’, eu apago. E tento entender. Não sei de tudo e nem sobre tudo, mas estou disposta a ouvir e aprender”, confessa a jovem alagoana.
Alívios para os ataques
A internet é uma ferramenta que aproxima as pessoas, pela exposição, opiniões e notícias, devido a toda essa variedade de conteúdo, muitas vezes, pode chegar até os internautas fatos ou fakes, postagens de ódio ou amor. “Prefiro focar nos comentários e postagens positivas”, conta Gabô.
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Imprensa concedida por: Roberta Nuñez – RN Assessoria Imprensa