Para Djônatan Leão, CEO da Meta Smart Group, estopim do momento anunciado cresceu após bilionários investimentos à tecnologia do metaverso
A demissão de 11 mil colaboradores, ou seja, 13% do quadro total de funcionários do grupo Meta confirma a pior crise da empresa comandada por Mark Zuckerberg. A big tech, composta pelas redes sociais, Facebook, Instagram e Whatsapp esteve avaliada em U$$ 1 trilhão no começo deste ano, agora vale U$$ 240 bilhões.
Segundo o especialista em marketing digital Djônatan Leão, CEO da Meta Smart Group, possivelmente, a ideia do executivo em acelerar a questão do metaverso (imersão do usuário ao ambiente virtual), com investimentos bilionários, impulsionaram o momento da empresa de tecnologia.
“Seria importante e, claro, necessárias melhores análises de mercado sobre a recente tecnologia. Muito foi investido e pouco recuperado. Uma equação matemática terrível para qualquer negócio: investir mais enquanto se lucra menos. Isso motivou o recuo das ações da empresa no mercado, atingindo baixos valores de negociação”, explicou Leão.
Na última semana, o Twitter também anunciou um número expressivo de funcionários demitidos. A empresa que passou a ser comandada pelo empresário Elon Musk se apresenta na mão inversa ao grupo Meta. Enquanto Musk promoveu uma reorganização de despesas, Zuckerberg amarga a crise em seu império.
“Diversas situações passaram a tirar a atenção dos usuários às redes sociais. Essas empresas precisam dos usuários, que são uma espécie de produtos, pois, interferem diretamente nos investimentos do marketing digital. Muita coisa passou a mudar com a chegada do TikTok, que ensinou ao mundo um novo método de consumo de conteúdo”, finalizou o especialista.