Para Rodrigo Albuquerque, CEO da Petland Brasil, o futuro do mercado pet é promissor para quem investir em gestão, tecnologia e serviços

Há oportunidades para empreender em pet shop, clínica veterinária, produtos e serviços dos mais variados.

A “humanização” dos animais de estimação tem acelerado o crescimento do mercado pet no mundo todo. Segundo uma pesquisa realizada pela Euromonitor, o setor movimenta cerca de R$ 130 bilhões por ano. Há oportunidades para empreender em pet shop, clínica veterinária, produtos e serviços dos mais variados. “No Brasil, mais de 70% do setor é representado pelos micro e pequenos empresários e, por isso, a profissionalização deve ser constante para continuar evoluindo”, afirma Rodrigo Albuquerque, CEO do Grupo Brasil Pet.

Segundo projeções do IPB (Instituto Pet Brasil), o mercado pet brasileiro apresentou crescimento de 13,5% em 2020 em relação aos números de 2019, e um faturamento na ordem de R$ 40,1 bilhões.

Na visão do executivo, o sistema de franchising oferece modelos de negócio estruturados para quem deseja manter-se competitivo no varejo pet. Ele lembra que há 20 anos, não existiam redes de lojas de farmácias. Era um mercado totalmente pulverizado, dominado por farmacêuticos de bairro que tinham uma ou duas unidades. “Esta realidade mudou para melhor, com os investimentos em ferramentas de gestão, tecnologia e, principalmente, na diversificação dos serviços”, afirma Albuquerque.

Essa evolução e transformação no setor de farmácias também estão acontecendo no segmento pet. E a Petland, maior rede de franquia pet do Brasil, tem trilhado por este caminho com bastante sucesso. Da primeira loja, aberta em maio de 2014, o Grupo tornou-se um hub de soluções para o mercado. Atualmente, também é responsável pelas marcas Dra. Mei (clínica veterinária), Afiliados Petland (programa de gestão para pequenos empresários), Pet Choice (marca própria de produtos), Brasil Pet Pay (soluções financeiras) e LogLand (Centro de Distribuição).

“Já somos a maior rede de lojas de bairro do Brasil com percepção de marca forte por parte dos consumidores. Temos CRM integrado com nosso sistema de gestão direcionado ao perfil de cada cliente e uma plataforma totalmente multicanal – venda online integrada com as lojas”, explica Albuquerque. Sem entrar na “guerra de preço”, a empresa tem atingido o maior índice de recorrência do mercado (média de 2,4 vezes por mês) e margens de até 70% num pet shop.

Todavia, o varejo pet brasileiro ainda usufrui muito pouco das inúmeras soluções tecnológicas disponibilizadas por empresas de BI (Business Inteligence) e startups. Isto acontece justamente por que é um segmento que continua muito fragmentado. Como o Programa de Afiliados, criado em abril de 2020, a Brasil Pet está dando a oportunidade aos pequenos lojistas de melhorar a comunicação com seus clientes, por meio de um pacote de benefícios 100% online apoiado em ferramentas de marketing e vendas, conteúdo e gestão. “O que estamos fazendo para quebrar esta barreira tecnológica é oferecer um sistema operacional que ‘converse’ com toda a rede Petland, Dra.Mei e com os lojistas que participam do Programa de Afiliados”, diz o executivo.

Em 2020, a Brasil Pet contabilizou 217 lojas (entre Petland, Dra.Mei e Programa Afiliados), que compõem o faturamento de R$ 180 milhões, das quais 40% das unidades vendidas entraram no segundo semestre. As lojas operam em 23 estados nas principais cidades do país. As perspectivas para 2021 são de crescer 50% e, no médio prazo, atingir 2.500 lojas até 2027.

Mais informações: www.grupobrasilpet.com.br

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